Interessante e divertida essa montagem.
Honey and Clover
Confesso. Eu fiquei deprimido quando vi o final de Honey & Clover anime e não me levem a mal, não vou fazer spoiler, mas o final é relativamente feliz. Pior, fecha bem a série, o ritmo da história do começo até o fim foi bem engrenado, por sinal pra mim foi um choque de sentimentos. Eu ria feito condenado das cenas cômicos, por sinal o humor delas era absurdo, mas o contexto dessas cenas viam em contraste, me deixavam com uma tristeza que não combinava com as risadas que meu corpo insistia em expressar. Talvez porque eu tenha me identificado com Takemoto e um pouco com a Yamada, provavelmente no caso dela o identificar pode ter sido com um sentido um pouco diferente, em todo caso não sei porque demorei tanto pra ver, a trilha sonora é maravilhosa, os personagens me fizeram sentir como se tudo aquilo estivesse acontecendo mesmo, como comentei no meu twitter antes, eu gosto da voz usada no Takemoto, a mesma do personagem principal de Natsume Yuujinchou. Com certeza é algo que eu pretendo adquitir em DVD ou seja lá qual midia usem quando eu puder comprar. É bom sentir uma apunhalada no peito e estranhamente se sentir bem com isso, satisfeito. E o manga esta sendo publicado aqui no Brasil.
Retorno ao blog...
É triste quando a gente acaba sumindo da vida virtual por um tempo, no meu caso fiquei sem internet um tempo e como vou me mudar em algumas semanas, devo ficar novamente isolado do mundo digital. A coisa complica ainda mais quando a linha de trabalho que mais me identifico é a própria internet. =)
Enfim, nada que eu possa fazer por enquanto. Voltando ao assunto do blog (anime), demorei um tempo para me atualizar. Terminei de ver alguns dos animes da temporada passada e claro, como acontece sempre, tive minhas decepções. Casshern nao teve um fim legal, exceto talvez pela última cena (a final mesmo). Shikabane Hime não só terminou sem terminar como deixou aquele gosto de poderia ter sido melhor. Na mesma linha foi o final do Munto TV, bem o nome é outro mas o fansubber que acompanhei prefirou usar o nome do OVA. E meu problema nem é terminar sem terminar, mas o corte seco e a correria que costumam fazer esses finais. Tales of the Abyss acabou sendo, diferente do que me foi vendido por alguns amigos, mais do mesmo dentro do gênero RPG. Exageraram nisso por sinal, inclusive na falta total de personalidade dos personagens e a correria com que foi encerrado. E já que estou metendo o pau nos animes que terminam sem deixar um gosto bom na boca pra falar bem, Rideback foi outro. Original em parte, mas isso não foi suficiente para evitar que o final acabasse sendo forçado e corrido.
Reclamo de animes que terminam sem terminar, mas a temporada trouxe um anime que não terminou e mesmo assim foi espetacular do começo ao fim, Natsume Yuujinchou. A história dele continua, mas não teve correria, não criaram nenhuma falsa expectativa e os personagens ficaram bem construidos, mesmo aqueles que só participaram de alguns episódios. Outro anime que gostei muito, teve pontos baixos não vou negar, foi Toradora. E contrariando vários de meus amigos, continuo tendo como personagem favorita a Ami.
De resto, continuo assistindo dois animes da temporada passada (Regios e Kurokami) e comecei a assistir K-on! e a nova versão de Full Metal Alchemist. Mantiveram algumas vozes da versão anterior, estão usando mais SD (super deformer), mas ainda não vi nada de diferente em relação a primeira versão. K-on! por outro lado tá sendo uma surpresa adorável. Não é pra menos, lembra muito Ichigo Mashimaro, Hyakko e outros animes do genero, que eu considero divertido de assistir, não por ser um grupo de garotas, mas por abusarem de cenas do cotidiano com muito bom humor. Fora que aborda música e eu adorei Beck. Fiquei até com vontade de aprender bateria, eu tenho a mesma opinião que mexer os dedos rapidos ao tocar teclado/guitarra/baixo é algo que me deixaria doido). Se não entenderam o comentário, assistam o anime.
Tem outras coisas da nova temporada que eu espero ver, mas deixei como prioridade só três animes K-on, Fullmetal e crossgame. Ainda preciso terminar de ver White Album, mas estou esperando ficar no humor certo, o protagonista da série é o tipo de pessoa que eu não consigo suportar.
Tentar escrever mais sobre essas três séries daqui pra frente, isso enquanto eu continuar com internet, depois disso não faço a menor idéia de como vou acessar. Mas sempre é bom voltar a escrever, né? =)
Byousoku 5 Centimeter (5 centimetros por segundo)
É dificil descrever a descarga de emoções contraditórias que transitavam em minha cabeça depois que terminei de ver esse filme do Makoto Shinkai. Desespero seria de longe aquilo que passaria mais perto, mas óbvio que não é a melhor emoção para descrever as três histórias contadas em "5 Centimetros por Segundo". Eu gostei principalmente do modo como a narrativa foi construída em cada história, as três histórias trazem o mesmo personagem, Takaki Tono, mas a participação dele em cada história, tirando a ultima, é quase secundária. Na primeira por exemplo o foco da narrativa são as cartas de uma amiga de infância, separados a princípio por conta da transferência dessa amiga, Shinohara Akari, e a distância fica ainda maior algum tempo depois quando é Tono que muda mais uma vez de escola. A segunda história mostra um Tono mais velho, mas a personagem principal é Sumida Kanae, apaixonada por ele. O foco aqui é o encontro dos dois e a indecisão em confessar esse amor. O que me impressionou na segunda história foi a conclusão dela, principalmente quando você relembra a primeira história. A terceira história mostra Tono e Akari mais velhos, cada um com sua própria vida, desta vez a narrativa é centrada em Tono, em algum ponto Akari aparece e a história dos dois se cruza novamente, desta vez com uma lembrança, vista por cada um deles de um jeito diferente. E ai entra a música de encerramento, misturando imagens dos capitulos anteriores com imagens da vida atual de Akari e Tono. E não consigo deixar de pensar que a carta que Tono perdeu tem um papel importante no rumo que a história levou, em como Tono e Akari encaravam a vida. Digo isso porque a história deixa a impressão inicial de que eles eram parecidos, afinal, preferiam ir a biblioteca, seus pais mudavam de casa com freqüência e, bem, muita coisa fica no ar com isso. Atroca de correspondências entre os dois simplesmente parou? De todo modo uma coisa é certeza, separados, aquilo que eles sentiram era mais do que uma lembrança, a distância entre os dois podia ser infinita, eles podiam viver em mundos diferentes agora, o modo como eles encararam aquele momento da vida deles, aquilo definira quem eles eram hoje e sempre.E nós não somos muito diferentes disso, por isso ver o filme me fez sentir uma miriade de emoções diferentes, em algumas cenas eu senti meu coração apertar em desespero, em outras eu me senti bem comigo mesmo, as sensações variaram tanto que tudo o que posso dizer é, Makoto Shinkai definitivamente faz parte da lista de diretores que eu assistiria os filmes sem medo. Desde o primeiro filme dele que vi, interessante é que todos eles abordavam a distância entre duas pessoas, cada um de um jeito. Mesmo as três histórias mostram essa distância por angulos diferentes. Sinceramente, assistam se tiverem a oportunidade, vale mesmo a pena.
Como prometido
E como prometido aqui estou postando novamente o video com o promo de Ichigo Mashimaro, com sorte desta vez vai o upload.
PS; Aproveitem o video.
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